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“Governança global de novas dimensões de segurança internacional: doenças infecciosas emergentes no início do século XXI” é o título do projeto de mestrado do pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) Felipe Baptista, aprovado pela banca de qualificação no último dia 20 de dezembro.
A pesquisa busca compreender como os atores envolvidos na governança em saúde global, em especial a Organização Mundial da Saúde (OMS), reagiram às ameaças colocadas pelas doenças infecciosas emergentes na primeira década do século 21. “Trabalho com a hipótese de que a resposta da comunidade internacional para as novas doenças infecciosas, como o caso da influenza A H1N1, levou ao fortalecimento do regime internacional nesse âmbito”, explica Baptista.
Ele afirma que é um passo importante para a literatura de Relações Internacionais demonstrar que um tema da saúde global ao ser associado a uma questão de segurança internacional levou ao incremento da governança global.
A pesquisa de Baptista é a segunda sobre a área da saúde desenvolvida no Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB). O primeiro estudo, também de uma pesquisadora do Núcleo, pode ser conferido aqui.
O coordenador do Nethis, José Paranaguá de Santana, participou da banca de qualificação como convidado do Irel/UnB, além dos professores Antônio Jorge Ramalho da Rocha e Alcides Costa Vaz, ambos da UnB.