Ana Estela Haddad, Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, proferiu a aula inaugural de 2023 da Escola de Governo da Fiocruz Brasília sobre o tema: “Saúde digital: democracia, equidade e universalidade do SUS”
Alguns trechos da apresentação reforçam o trabalho desenvolvido pelo Observatório de Desenvolvimento e Desigualdades em Saúde e Inteligência Artificial (Odisseia):
- A transformação digital já está em curso, já começou e está em diferentes estágios.
- Os diferentes atores podem servir de modelo para avançar, para incorporar inteligência artificial, para disseminar para outros gestores.
- Como podemos classificar os avanços e transformar em indicadores da transformação digital e promover o avanço de todos? …não como uma regra única, mas como um modelo.
- Os gestores do SUS sofrem uma pressão fortíssima do mercado, por isso é necessário primeiro arrumar a casa dentro do setor público e ter a nossa agenda em conjunto.
- Esta nova Secretaria chega num espaço já criado onde tem mais de 300 sistemas e cada unidade quer ter os seus próprios sistemas. A Secretaria, portanto, vem para responder a esse anseio de integração.
- A tecnologia é um meio e não um fim, planejada para ser parte dos objetivos do SUS.
- A gente precisa desenvolver nossa literacia digital, da nossa população, que está sendo ameaçada nas redes, nos aplicativos, e até no aceite de termos de consentimento.
- É preciso pensar um planejamento estratégico de longo prazo, para depois escolher quais são os primeiros passos, necessários e possíveis, tendo como centro a inclusão digital.
- Eu vejo a tecnologia como um meio para avançar; portanto, não podemos deixar que o fascínio que a tecnologia provoca em nós faça com que nos desviemos desse caminho para o objetivo maior, num processo de avanço através da tecnologia como meio, e não para a tecnologia como fim.