O número de migrantes alcançou 272 milhões em 2019, segundo estimativas das Nações Unidas (ONU). Desde 2010, houve um aumento de 51 milhões de pessoas. Diante do crescente deslocamento entre fronteiras internacionais, como implementar políticas de caráter permanente para emergências em saúde nessas regiões? Esse é um dos temas que será abordado na sessão de 24 de outubro do X Ciclo de Debates: Saúde e Fronteiras entre Países. Será a partir das 14h, no auditório interno da Fiocruz Brasília.
Inscreva-se aqui. As inscrições são gratuitas e os presentes receberão certificado de participação emitido pela Escola Fiocruz de Governo (EFG), em Brasília.
A representante interina do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil, Júnia Quiroga, será uma das palestrantes e adianta que boa parte das ações de resposta a emergências em fronteiras não são implementadas em uma perspectiva que leve em consideração o desenvolvimento socioeconômico da região que recebe os migrantes. “A baixa capacidade institucional e a vulnerabilidade social já existentes tornam as emergências ainda mais graves”. Ela defende que, além de acolher a crise migratória, os países devem promover o desenvolvimento econômico e social das regiões de fronteiras onde ocorrem deslocamentos de migrantes.
Também participa da sessão o representante adjunto do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no Brasil, Federico Martinez. A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, coordena a mesa de debates.
Neste semestre, o Ciclo de Debates tem formato de curso a distância. Saiba mais aqui.
Serviço
X Ciclo de Debates sobre Bioética, Diplomacia e Saúde Pública
Quanto: Gratuito
Local: Auditório Interno – Fiocruz Brasília
Horário: 14h
Datas:
X Ciclo de Debates – O Ciclo de Debates é promovido pelo Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis/Fiocruz Brasília). A representação brasileira da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) apoia a realização das sessões. Acesse as sessões anteriores aqui.