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Inteligência artificial na saúde deve atuar a favor do interesse público

Notícia publicada em:

  • 12 de novembro de 2022
Pesquisadores do Nethis defendem inovações digitais como forma de impulsionar o acesso de todas as populações, sem distinção, aos serviços de saúde

O interesse público das populações deve ser o princípio fundamental para o desenvolvimento e para a implementação de sistemas de inteligência artificial na saúde. Foi a partir desse entendimento que os pesquisadores do Nethis/Fiocruz Brasília Roberta de Freitas e Felix Rigoli discorreram sobre a utilização e o processamento de dados em saúde no 2º Seminário – LGPD na Saúde Digital promovido, entre os dias 26 e 27 de outubro, pela OAB-SP.

De acordo com Roberta de Freitas, é preciso que os marcos regulatórios nacionais e internacionais sobre o uso de dados em saúde contemplem normas éticas e recomendações de direitos humanos. “A proteção de dados em saúde traz a preocupação com direitos humanos, quer sejam eles o direto à privacidade, à propriedade, à autonomia ou à dignidade humana”, disse.

Assista à palestra de Roberta de Freitas, coordenadora de ensino e pesquisa do Nethis:

Quais são os desafios da inteligência artificial na saúde que devemos superar para garantir um sistema de saúde para todos?” – Felix Rigoli, consultor sênior do Nethis para inteligência artificial e desigualdades.

Embora Rigoli tenha defendido a aplicação das inovações digitais em prol do aumento da cobertura assistencial e do acesso aos serviços de saúde, ele alertou para o número crescente de estudos que demonstram a amplificação de políticas injustas a partir do uso dessas ferramentas aplicadas à saúde. É o caso, por exemplo, de algoritmos que prescreviam menos analgésicos a pessoas pretas nos Estados Unidos.

Confira a palestra de Felix Rigoli: