Notícia publicada em:
O Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis/Fiocruz Brasília) promoveu oficina para os membros do Comitê Técnico da Biblioteca Virtual em Saúde Bioética e Diplomacia em Saúde (BVS Nethis) – um ambiente virtual que reúne documentos técnicos e científicos para o campo interdisciplinar da Bioética, Relações Internacionais e Saúde Pública. O treinamento ocorreu na Fiocruz Brasília, na quinta e sexta-feira, 30 e 31 de agosto.
Os membros do Comitê Técnico receberam instruções acerca da seleção e da categorização de documentos que devem constituir a BVS Nethis. “Para a categorização na biblioteca, deve ser considerada a perspectiva da saúde como objeto da diplomacia moldada por valores bioéticos”, explicou a vice-coordenadora do Nethis, Roberta de Freitas. Segundo ela, o alicerce dessa perspectiva é a política de saúde integrada à política diplomática em benefício da equidade e da justiça entre países.
A bibliotecária do Núcleo de Estudos, Larissa Cedro, explicou que, para serem incluídos na Biblioteca Virtual, os documentos identificados devem ser categorizados em áreas conjuntas: bioética e saúde pública; bioética e relações internacionais; saúde pública e relações internacionais; e bioética, saúde pública e relações internacionais, conforme a figura ao lado.
Nesta etapa, participam do Comitê Técnico de seleção a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e a Universidade de São Paulo (USP). Para o pesquisador James Silva, doutorando do Programa de Saúde Global e Sustentabilidade da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, a oficina conferiu as bases necessárias para o trabalho de categorização da bibliografia que pode compor a BVS. “É uma ferramenta muito útil para o levantamento da literatura nas áreas da bioética, saúde pública e relações internacionais”, pontuou. Segundo ele, a ampliação do acervo da biblioteca pode ter um impacto muito positivo às pesquisas da área. “Estou certo de que meus colegas da Faculdade de Saúde Pública da USP podem se valer muito da BVS”, sustentou.
De acordo com a pesquisadora Jasmine Dutra, mestranda em Bioética pela PUC-PR, a atividade foi uma experiência enriquecedora, tanto pelo contato com os outros pesquisadores, quanto pelo treinamento acerca da BVS. “Eu não fazia ideia de que a base da biblioteca virtual era tão vasta”, afirmou.
A pesquisadora Gabriele Freitas, representante da COC/Fiocruz e doutoranda em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), destacou a relevância da oficina. “Foi uma ótima oportunidade de alinhar o enfoque a ser utilizado na seleção e na categorização dos documentos que ainda não compõem acervo da biblioteca”.