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Embora o regime de direitos de propriedade intelectual sobre a produção de vacinas contra Covid-19 deva ser considerado, as empresas farmacêuticas têm responsabilidade com os direitos humanos no que diz respeito ao acesso mundial a imunizantes. É o que defende a coordenadora de pesquisa e ensino do Nethis/Fiocruz Brasília, Roberta de Freitas, no livro Normativas estaduais para o enfrentamento da Pandemia de Covid-19 no Brasil – Volume VII.
Segundo Roberta de Freitas, apesar dos avanços científicos e tecnológicos terem contribuído para o desenvolvimento, em tempo recorde, de vacinas contra a Covid-19, a distribuição lenta e desigual dos imunizantes no mundo durante a pandemia representou uma violação aos direitos humanos “Essa situação representa uma discriminação no direito ao acesso à vacinação em nível global e uma violação ao direto à saúde e à vida”.
Lançada em 19 de julho, no XXXVII Congresso do Conasems, a obra é uma produção conjunta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Centro de Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa) da USP. Clique aqui para acessar o livro.