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É fundamental compreender a crise pandêmica a partir dos alicerces que sustentam o nosso atual modelo de desenvolvimento global, conforme expôs a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, em entrevista publicada, nesta quarta-feira (24/11), no portal UOL.
Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis/Fiocruz Brasília), José Paranaguá de Santana, esse entendimento reflete o que expressa as Nações Unidas (ONU) desde 1945, quando a entidade foi criada: a cooperação internacional como um mecanismo para a promoção do progresso econômico e social de todos os povos.
“Digo que a crise da pandemia é de ordem civilizacional, por sua dimensão humanitária, ambiental, social, econômica. Ela incide nos alicerces de nosso modelo de desenvolvimento e resulta de sua aceleração contínua e desordenada […]. Devemos dar um passo atrás e orientar melhor os caminhos do desenvolvimento […], preservando e focando seus aspectos positivos, como a conhecimento científico e tecnológico, e transformando os negativos…” – Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.
O Núcleo de Estudos divulga a entrevista de Nísia Trindade pela clareza com que ela exprime o que, em última instância, é a missão da Fiocruz e de todas as suas instâncias de ensino, pesquisa e inovação científica. “Nessa direção se orienta o trabalho do Nethis, ao ressaltar que a tríade conceitual – Desenvolvimento, Desigualdade e Cooperação Internacional em Saúde (Veja aqui o termo de referência geral do Núcleo de Estudos) – é o referencial para discutir com amplos setores sociais o paradoxo contido na correlação entre esses três processos, no cenário do modelo de desenvolvimento global em curso”, explica o coordenador do Nethis/Fiocruz Brasília.
Leia aqui a entrevista da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.