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A falta de saneamento adequado, a escassez de recursos médicos e o baixo acesso a informações corretas podem ampliar a disseminação do novo corona vírus (Sars-CoV-2) em rotas clandestinas de imigração e campos de refugiados. No esforço de conter um possível avanço da doença, é indispensável o revigoramento dos sistemas de saúde nessas regiões.
No artigo “Covid-19, saúde e fronteiras”, o pesquisador Tiago Tasca, do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis/Fiocruz Brasília), analisa as conexões entre a Covid-19 e a saúde nesses espaços. De acordo com ele, a aplicação das orientações nacionais de acolhimento aos migrantes, a garantia de sigilo das informações e o fortalecimento do complexo industrial da saúde juntamente com as suas matrizes de financiamento são fatores preponderantes para o bom funcionamento dos sistemas de saúde nas regiões de fronteiras e nos campos de refugiados.