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Esse foi o tema da conferência do coordenador do NETHIS e gerente do Programa de Cooperação Internacional em Saúde (TC 41), José Paranaguá de Santana, durante o Seminário Nacional do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde e Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET-Saúde. O evento aconteceu em Brasília, nos dias 19 e 20 de outubro.
Paranaguá ressaltou a importância do projeto brasileiro de formação profissional orientado para as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como tema de grande relevância para intercambio com os demais países das Nações Unidas, em especial para os integrantes da CPLP/PALOP e da UNASUL. Mas, alertou: “é indispensável considerar os aspectos históricos e conjunturais que condicionam a estrutura e o funcionamento dos modelos de saúde e de educação nem cada realidade nacional, pois não se trata de simples transposição da experiência brasileira para outros países. O descuido ante esses determinantes poderá transformar as virtuosas expectativas de cooperação sul-sul em desastrosas experiências mal sucedidas, tanto sob o ponto de vista de resultados escassos ou nulos como de que esses projetos favoreçam práticas de dependência ao invés de construção de equidade e solidariedade entre as nações”.
Participam do Seminário, os coordenadores de projetos Pró-Saúde, representantes dos coordenadores dos projetos PET-Saúde, coordenadores de projetos Pró-Residência, Telessaúde e Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) além de representantes discentes, gestores estaduais e municipais de saúde, CONASEMS, CONASS, das Comissões de Integração Ensino Serviço (CIES), representantes de conselheiros-usuários de Conselhos Municipais de Saúde.Participam também, representantes do Ministério da Educação, OPAS/OMS, outras Secretarias do Ministério da Saúde, comissão assessora, técnicos e dirigentes da SGTES.
“O Seminário tem como objetivo apresentar e discutir as políticas e prioridades do Ministério da Saúde, definir estratégias para consolidação das ações de educação em saúde, bem como estimular a integração entre programas e ações da SGTES/MS”, explicou a uma das responsáveis pelo evento e consultora OPAS/OMS, Thaís Campos.
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