Notícia publicada em:
A Câmara Técnica de Cooperação Internacional da Fiocruz, coordenada pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), promoveu sua segunda reunião nesta terça-feira (18). Na abertura do encontro, o presidente da Fundação, Paulo Gadelha, destacou que o campo de cooperação internacional está entre as prioridades da presidência e comentou que o Conselho Deliberativo, em parceria com todas as Câmaras, vai estabelecer quais são os pontos centrais que vão servir como insumos para políticas e programas da instituição em cada uma de suas áreas. “Esses temas mais gerais da cooperação internacional vão servir de base para vocalizarmos e reforçarmos o protagonismo da Fiocruz no cenário internacional”, afirmou.
Em seguida, o coordenador geral do Cris, Paulo Buss, fez uma apresentação sobre a Agenda da Saúde Global, ou seja, os temas prioritários em saúde manejados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros agentes sociais globais. Uma das temáticas presentes nessa discussão diz respeito ao 12° Plano Geral de Trabalho da OMS, que será iniciado esse ano com o título “Não só a ausência de doenças”. O plano é dividido em cinco categorias de trabalho, cujas propostas, segundo Buss, têm enfoque somente nas enfermidades, deixando a ausência de doenças de lado. “Mesmo quando o plano menciona a promoção da saúde, ele atenta para a questão da redução da morbidade e mortalidade, ou seja, foca somente na doença ou na ‘não saúde’”, adverte.
Buss também fez menção ao documento As origens políticas da iniquidade em saúde: perspectivas de mudança, recém lançado pela Comissão The Lancet – Universidade de Oslo, com a participação da Fiocruz, por meio do Cris. O relatório analisa as disparidades e dinâmicas de poder existentes em políticas que afetam a saúde e demandam a melhoria da governança global, como crises econômicas, medidas de propriedade intelectual, segurança alimentar, conflitos violentos e atividades empresariais transnacionais.
Propostas para o Plano Quadrienal da Fiocruz
A Câmara também discutiu a proposta do capítulo internacional do 7º Plano Quadrienal da Fundação (2014-2018). Segundo Buss, o conteúdo do documento, ainda em construção, será baseado em uma agenda global para a saúde, cujas atividades intersetoriais deverão ser levadas em conta no planejamento, a fim de se evitar as inequidades em saúde. “Nós temos que fazer um plano mínimo de cooperação internacional da Fiocruz e as contribuições das unidades vão compor esse planejamento”, afirmou.
No encontro, foram também apresentadas algumas melhorias na gestão da informação de cooperação internacional, que estão sendo desenvolvidas pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde. Também foram pontuados os convênios de cooperação Norte-Sul e Sul-Sul firmados por meio do Cris.
Fonte: CCS/Fiocruz
Foto: Gutemberg Britto/IOCA Câmara Técnica de Cooperação Internacional da Fiocruz, coordenada pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), promoveu sua segunda reunião nesta terça-feira (18). Na abertura do encontro, o presidente da Fundação, Paulo Gadelha, destacou que o campo de cooperação internacional está entre as prioridades da presidência e comentou que o Conselho Deliberativo, em parceria com todas as Câmaras, vai estabelecer quais são os pontos centrais que vão servir como insumos para políticas e programas da instituição em cada uma de suas áreas. “Esses temas mais gerais da cooperação internacional vão servir de base para vocalizarmos e reforçarmos o protagonismo da Fiocruz no cenário internacional”, afirmou.
Em seguida, o coordenador geral do Cris, Paulo Buss, fez uma apresentação sobre a Agenda da Saúde Global, ou seja, os temas prioritários em saúde manejados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros agentes sociais globais. Uma das temáticas presentes nessa discussão diz respeito ao 12° Plano Geral de Trabalho da OMS, que será iniciado esse ano com o título “Não só a ausência de doenças”. O plano é dividido em cinco categorias de trabalho, cujas propostas, segundo Buss, têm enfoque somente nas enfermidades, deixando a ausência de doenças de lado. “Mesmo quando o plano menciona a promoção da saúde, ele atenta para a questão da redução da morbidade e mortalidade, ou seja, foca somente na doença ou na ‘não saúde’”, adverte.
Buss também fez menção ao documento As origens políticas da iniquidade em saúde: perspectivas de mudança, recém lançado pela Comissão The Lancet – Universidade de Oslo, com a participação da Fiocruz, por meio do Cris. O relatório analisa as disparidades e dinâmicas de poder existentes em políticas que afetam a saúde e demandam a melhoria da governança global, como crises econômicas, medidas de propriedade intelectual, segurança alimentar, conflitos violentos e atividades empresariais transnacionais.
Propostas para o Plano Quadrienal da Fiocruz
A Câmara também discutiu a proposta do capítulo internacional do 7º Plano Quadrienal da Fundação (2014-2018). Segundo Buss, o conteúdo do documento, ainda em construção, será baseado em uma agenda global para a saúde, cujas atividades intersetoriais deverão ser levadas em conta no planejamento, a fim de se evitar as inequidades em saúde. “Nós temos que fazer um plano mínimo de cooperação internacional da Fiocruz e as contribuições das unidades vão compor esse planejamento”, afirmou.
No encontro, foram também apresentadas algumas melhorias na gestão da informação de cooperação internacional, que estão sendo desenvolvidas pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde. Também foram pontuados os convênios de cooperação Norte-Sul e Sul-Sul firmados por meio do Cris.
Fonte: CCS/Fiocruz
Foto: Gutemberg Britto/IOC