Representantes da Agência Brasileira de Inteligência- Abin, Polícia Federal e Ministério da Saúde conduziram o Seminário “Olimpíadas, Saúde Pública e Segurança”, promovido pelo Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde – Nethis no auditório interno da Fiocruz Brasília, na quarta-feira (9).
A cooperação entre países durante os jogos foi avaliada de maneira positiva. O responsável pela Coordenação de Análise de Tecnologias Sensíveis e Biodefesa da Abin Eriton Lincoln conta que a preocupação durante as Olimpíadas do Rio foi grande na cerimônia de abertura devido às ameaças terroristas. Foram apresentadas as operações de segurança realizadas durante a Olimpíada Rio 2016, tais como o trabalho do Centro Integrado Antiterrorismo (CIANT) no qual policiais da área da inteligência de diversos países atuaram no enfrentamento ao terrorismo, com compartilhamento de informação e posicionamento de atiradores em praças públicas e shoppings no caso de alguma emergência.
A gerente da Unidade Técnica do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Marília Lovocat contou que uma equipe da Força Nacional da SUS esteve de prontidão para alertar se ocorresse algum surto de zika, por exemplo.
Todas as instituições de saúde e segurança que estavam nas Olimpíadas foram articuladas para responder em caso de necessidade de direcionar pacientes contaminados por agentes químicos para os hospitais de referência. Os órgãos de saúde também trabalharam em conjunto com a inteligência, informando a veracidade ou não dos boatos sobre ameaças terroristas.
Fonte: Fiocruz Brasília