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O uso da inteligência artificial no processamento e na análise de volumes massivos de dados clínicos para apoiar o desenvolvimento de estratégias preventivas em cenários pandêmicos foi discutido no seminário “Contribuições ao SUS e à Plataforma Clínica da OMS: resultados dos estudos multicêntricos retrospectivos sobre casos de pós-COVID e sobre a emergência de Mpox (varíola do macaco) no Brasil”. O evento foi realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em 14 de dezembro.
Sob a mediação do consultor do Nethis Felix Rigoli, coordenador do Observatório Odisseia, os professores Ricardo Kuchenbecker (Famed/UFRGS) e Eduardo Coelho (FMRP/USP) apresentaram seus estudos na utilização de soluções digitais para a produção de informações em agravos relevantes de saúde pública.
No início da atividade, o consultor do Nethis destacou a importância de ser desenvolvido nacionalmente um modelo avaliativo para as diferentes aplicações da saúde digital, inclusive para as práticas de pesquisa nessa área. Rigoli ressaltou também o desafio de acelerar a transformação digital do SUS de forma que a incorporação das inovações digitais seja realizada segundo os princípios do sistema de saúde.
Assista aqui à integra do seminário.
O evento foi promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) em parceria com o Ministério da Saúde e com as instituições integrantes da Rede Colaborativa Brasil de Pesquisas em Dados Clínicos. Participaram pesquisadores, gestores e técnicos do Ministério da Saúde, de secretarias estaduais e municipais de saúde e da Opas/OMS.
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