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É preciso estruturar uma transformação digital no SUS que considere as dimensões de territorialidade e de diversidade da população brasileira, propiciando o aprimoramento das ações desse sistema, com especial cuidado em relação à Atenção Primária em Saúde (APS). A incorporação dessas inovações é indispensável, mas deve ser adotada de forma a reduzir e não ampliar as desigualdades sociais que se projetam de forma dramática em nosso país.
Foi sob essa perspectiva que conselheiros e conselheiras de saúde, comunidade acadêmica, profissionais e gestores de saúde participaram, na segunda-feira (17/04), de seminário sobre saúde digital, promovido pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) com apoio da Fiocruz Brasília.
A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, defendeu a promoção de diálogos interinstitucionais para a construção de bases de dados e o manejo de informações de forma a preservar direitos já instituídos e ampliar benefícios na atenção à saúde de toda a população.
De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, a entidade vem se debruçando sobre a temática por meio das comissões intersetoriais de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica (Cictaf) e de Saúde Suplementar (Ciss). Pigatto destacou a atuação do Conselho nos últimos anos, como a participação ativa nas discussões em torno da regulamentação da prescrição eletrônica e da revisão da Política Nacional de Informação, Informática e Saúde.
Assista aqui ao seminário.
O Observatório de Desenvolvimento e Desigualdades em Saúde e Inteligência Artificial (Odisseia), criado pelo Nethis em 2021, foi o ponto focal dessa iniciativa na Fiocruz Brasília.
Confira aqui todos os especialistas que participaram da atividade.
Com informações da Ascom do CNS | Edição: Nethis/Fiocruz Brasília
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