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O desenvolvimento de inovações digitais concebidas originalmente para o Sistema Único de Saúde (SUS) e alinhadas às suas necessidades foi defendido pelo consultor sênior do Nethis/Fiocruz Brasília Felix Rigoli no III Encontro Internacional de Inovação em Saúde (Inovatec), que ocorreu em Brasília entre os dias 25 e 27 de novembro.
Rigoli explicou que a compra de sistemas de inteligência artificial já prontos pode resultar no uso de soluções digitais não adaptadas às demandas do SUS. “Aumentam as chances de inadequações das soluções aos problemas reais, com possíveis vieses e efeitos colaterais ocultos”, disse. Uma forma de mitigar esses riscos, segundo o consultor do Nethis, é o desenvolvimento de ferramentas próprias de saúde digital, elaboradas a partir do apoio Estado brasileiro, quer seja por meio da atuação de universidades ou instituições públicas nacionais.
Confira a palestra concedida por Felix Rigoli no III Inovatec:
O III Inovatec é uma realização da empresa People&Science em parceria com Núcleo de Pesquisa em Morfologia e Imunologia Aplicada (NuPMIA) da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) e apoio do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) e do SEBRAE Lab. O intuito é promover a popularização da ciência e tecnologia e propiciar a união entre o ecossistema do setor de saúde e a academia.
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