Físico-químico da USP fala sobre os desafios da ciência brasileira e da cooperação

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  • 15 de Maio de 2013

Premiado e reconhecido por sua contribuição ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, Sérgio Mascarenhas contará experiências vividas em mais de 50 anos de trabalho na edição de maio do Ciclo de Debates

Um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, o físico-químico da Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Mascarenhas é o convidado para a próxima sessão do III Ciclo de Debates do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis/Opas/UnB/Fiocruz), que será realizado no dia 23 de maio, no Auditório Interno da Fiocruz Brasília.

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Os participantes receberão certificado.

Sob o tema Fronteiras da Ciência: desafios para a Cooperação Sul-Sul, Mascarenhas fará uma análise sobre como aproximar o Brasil aos países que estão na fronteira da ciência, e como democratizar os benefícios da ciência que já estão disponíveis no Brasil, inclusive com os povos amigos com os quais coopera. Mascarenhas abordará casos de sucesso e insucesso em mais de 50 anos de trabalho na fronteira da ciência brasileira.

O gerente da Área de Sistemas de Saúde e coordenador da Unidade Técnica de Recursos Humanos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS Brasil), Félix Rígoli, coordenará a mesa da apresentação, e explica que “os desafios serão analisados a partir de exemplos que podem dar resultados efetivos e não serem apenas convênios diplomáticos”.

CONHEÇA O PALESTRANTE – Mascarenhas é fundador do Instituto de Estudos Avançados de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Pesquisas Adib Jatene, e do Programa Internacional de Estudos e Projetos para a América Latina. Colaborou com a criação da Unidade de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação (Uapdia da Embrapa), a Embrapa Instrumentação. Acesse o currículo do palestrante.

INOVAÇÃO CIENTÍFICA – Em 2005, Mascarenhas foi diagnosticado com hidrocefalia – doença causada pelo acúmulo de líquido cefalorraquidiano, ou líquor, no interior da cavidade craniana – mais comum em crianças e recém-nascidos. Na época, com 77 anos, o pesquisador e paciente tornou-se criador de um aparelho revolucionário para medir a pressão interna do cérebro. Até então, para fazer o exame era preciso perfurar o crânio do paciente.

Na época, Mascarenhas ganhou os jornais com sua invenção. O novo método consiste em colocar um sensor logo abaixo do couro cabeludo, o aparelho envia informações para a análise em um monitor externo. O projeto foi um marco para o tratamento de hidrocefalia, tumores cerebrais e traumatismo craniano.

Serviço:
III Ciclo de Debates do Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde
Tema: Fronteiras da Ciência: desafios para a Cooperação Sul-Sul
Data: 23 de maio de 2013
Horário: 8h30 às 12h